Escrevo
hoje sobre autismo, mas, me dirijo não a comunidade em geral (autistas,
pais e amigos de autistas), mas sim (e peço perdão pela petulância) aos
diferentes profissionais envolvidos no diagnóstico e na terapêutica dos
autistas.
Não
sou profissional da área médica, minha formação é na área do direito.
Me faltam conhecimentos para abordar determinados assuntos com a técnica
e o linguajar adequados. Contudo, como homem da academia, leitor,
observador e pai de autista, me arvoro de fazer algumas observações
sobre o assunto.
Os
estudos e pesquisas das últimas décadas apontam no sentido de que o
autismo, enquanto espécie do gênero transtorno global do desenvolvimento
(TGD), seria um transtorno de matriz neurológico-genética e não apenas
um problema de matriz psicológica, como fez acreditar a escola francesa
da psicanálise, durante anos a fio.
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